O que é USB tipo-C?

Com tantos portáteis Mac e Windows agora com a interface, é claro que o conector USB Type-C está aqui para ficar. Procurem que seja uma coisa boa! e como entender as suas subtilezas e qual é o objetivo.

Aterrar num único padrão para governar todos é um objetivo ilusório no campo da tecnologia pessoal. Na melhor das hipóteses, acabas numa guerra de formato e uma catana sai vitoriosa durante alguns anos, até que uma nova tecnologia te derrote. VHS suplantou a Betamax, então foi derrubado pelo DVD, que se desvaneceu em frente ao Blu-ray (que derrubou o seu principal rival, o DVD HD), enfrentando agora a sua própria mortalidade nas mãos dos serviços de streaming online.

Mas o USB Type-C é diferente, e talvez seja tão verdadeiramente universal como o seu acrónimo (Universal Serial Bus) sugere. As portas usb tipo C são agora encontradas em todos os tipos de dispositivos, desde discos rígidos externos simples até portáteis de última geração e os mais recentes smartphones. Apesar de todas as portas USB-C parecerem iguais, nem todas oferecem as mesmas funcionalidades. O USB type-C pode agora ser omnipresente, mas não tem as mesmas funções em todo o lado.

USB-C é um conector padrão da indústria para dados e transmissão de energia num único cabo. O conector USB-C foi desenvolvido pelo USB Implementers Forum (USB-IF), o grupo de empresas que desenvolveram, certificaram e orientaram a norma USB ao longo dos anos. A USB-IF tem mais de 700 empresas como membros, incluindo Apple, Dell, HP, Intel, Microsoft e Samsung.

Esta ampla aceitação por parte dos grandes fabricantes é importante porque é parte da razão pela qual o tipo USB-C foi tão facilmente aceite pelos fabricantes de computadores. Compare isto com conectores relâmpago e magsafe anteriormente promovidos (e desenvolvidos) pela Apple, que tinham uma aceitação limitada além dos produtos da Apple e tornaram-se obsoletos graças, em grande parte, ao tipo USB C.

 

O USB-C é como o Micro USB?

O conector USB-C parece semelhante a um conector MICRO USB à primeira vista, embora tenha uma forma mais oval e ligeiramente mais grossa para acomodar a sua melhor característica: a capacidade de trabalhar em qualquer orientação.

Tal como o Lightning e o MagSafe, o conector USB tipo C não tem orientação para cima ou para baixo. Alinhe corretamente o conector e nunca será necessário ligá-lo para o ligar; o “caminho certo” está sempre para cima. Os cabos standard também têm o mesmo conector em ambas as extremidades, por isso não é preciso descobrir de que lado vai. Não é o caso de todos os cabos USB que usamos nos últimos 20 anos. Na maior parte das vezes, tem diferentes conectores em cada extremidade.

 

As muitas funções do USB-C

Pode pensar na sua antiga porta USB Type A simplesmente como uma porta de dados para ligar unidades ou periféricos como ratos e teclados. Mas o USB-C, dependendo da implementação da porta específica, pode fazer muito mais. Uma das habilidades mais úteis do USB-C, quando projetado assim, é fornecer energia suficiente para carregar o dispositivo anfitrião, como portátil ou smartphone. Na verdade, muitos portáteis leves que têm portas USB-C usam-nos no lugar de um conector tradicional semelhante a um barril como a única opção para ligar um adaptador CA.

O suporte USB-C para o envio de sinais simultâneos de vídeo e de alimentação significa que pode ligar e alimentar uma porta de visualização nativa ou um dispositivo HDMI nativo ou ligar-se a quase tudo o resto, assumindo que tem o adaptador e os cabos certos.

 

Adaptadores e Cabos

USB-C é compatível electricamente com portas USB 3.0 mais antigas. Mas devido ao novo formato portuário, são realmente necessários adaptadores ou cabos com fichas apropriadas se quiser ligar qualquer coisa que não tenha o formato oval USB-C.

Às vezes, um novo portátil vem com eles; em outros casos, pode ter que comprá-los separadamente. A Apple, por exemplo, vende uma variedade de cabos USB e adaptadores para ligar USB-C a outras tecnologias, como Lightning ou Ethernet. Você também pode encontrar uma variedade deles para PCs se você pesquisar lojas on-line. Alguns até suportam protocolos mais antigos ou mais esotéricos para garantir que um dispositivo que tem há anos funciona no hardware de hoje. É fácil encontrar adaptadores USB-C para DVI, por exemplo, mas também encontramos alguns que se dividem em duas ligações de série RS-232.

A boa notícia, no entanto, é que se investir em alguns cabos USB-C normais, eles trabalharão com tudo e com tudo o que suporta USB-C, independentemente da geração. Note-se, no entanto, que isto não se estende a Thunderbolt. Embora o Thunderbolt 3 e 4 utilizem um conector USB-C físico, você precisará de um cabo Thunderbolt específico que seja apropriado para garantir a compatibilidade total e a velocidade. Este cabo terá um conector USB-C em ambas as extremidades, mas com um símbolo de raio em cada uma. Também será significativamente mais caro do que um USB-C padrão.

Além disso, as mais recentes docas para PCs e docas para Macs têm agora USB-C amplamente integrado. Ter apenas uma porta USB-C não é um problema: pode encontrar soluções de ancoragem USB-C disponíveis tanto de fabricantes de PC como a Dell e HP, bem como de fabricantes de acessórios de terceiros, como a Belkin e a OWC. Estas docas podem recarregar o seu portátil, dar-lhe acesso a portas extras (incluindo Ethernet, HDMI, USB 3.0 e VGA) e adicionar suporte para vários monitores.

Você precisa de USB-C?

A presença (ou ausência) de uma porta USB-C está a tornar-se cada vez mais uma consideração na compra de um PC. Se comprar um portátil ultra fino, certamente terá pelo menos uma porta USB-C, que o lançará automaticamente no ecossistema. Se você é mais um amante de desktop, você certamente vai encontrar as portas lá também, com pelo menos um no painel de entrada e saída no lado da motherboard e provavelmente mais em desktops e jogos de próxima geração. Alguns desktops e fabricantes de PC estão colocando um no painel frontal.

Mesmo que não precises do USB-C agora, em breve vais precisar. Estamos apenas a sair à superfície do que o USB-C pode fazer, mas uma coisa é certa: a próxima geração de conectores de plataformas cruzadas está rapidamente a substituir a velha guarda, tal como o padrão USB original substituiu o Apple Desktop Bus (ADB), FireWire, Parallel, PS/2, SCSI e portas em série em Macs e PCs. USB-C é realmente uma porta de entrada para governar todos eles.

 

 

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Streaming? 

Streaming? O streaming refere-se ao processo de transmissão ou receção de dados, geralmente conteúdo de áudio ou vídeo, pela Internet em tempo real. Permite aos utilizadores aceder e desfrutar do conteúdo sem necessidade de o descarregar completamente antes de o reproduzir. O streaming tornou-se cada vez mais popular para vários tipos de media, incluindo filmes, programas de TV, música, jogos de vídeo e eventos em direto.  Existem diferentes tipos de streaming:  Streaming de Vídeo: Envolve assistir a conteúdo de vídeo online em tempo real. Plataformas populares de streaming de vídeo incluem Netflix, YouTube, Hulu, Amazon Prime Video e Disney+.  Streaming de Áudio: Permite aos utilizadores ouvir música ou outro conteúdo de áudio em tempo real. Serviços populares de streaming de áudio incluem Spotify, Apple Music, Pandora e Tidal.  Streaming de Jogos: Com o crescimento dos jogos na nuvem, o streaming de jogos tornou-se popular, permitindo que os utilizadores joguem jogos pela Internet sem a necessidade de hardware potente local. Serviços como o Google Stadia, o Xbox Cloud Gaming da Microsoft (anteriormente conhecido como Project xCloud) e o NVIDIA GeForce Now oferecem opções de streaming de jogos.  Streaming em Direto: Envolve a transmissão de eventos, atuações ou atividades em tempo real pela Internet. Plataformas de redes sociais como o Facebook Live, o Instagram Live, o Twitch e o YouTube Live permitem que os utilizadores façam transmissões em direto e interajam com a audiência em tempo real.  O streaming é possível graças às Redes de Distribuição de Conteúdo (CDNs) que distribuem os dados por vários servidores geograficamente distribuídos, reduzindo a latência e garantindo uma experiência de streaming suave para os utilizadores. Além disso, o streaming com taxa de bits adaptável ajusta a qualidade da transmissão em tempo real com base na velocidade da ligação à Internet do utilizador, garantindo uma experiência consistente mesmo com condições de rede variáveis.  A conveniência do streaming transformou a forma como as pessoas consomem media e entretenimento, proporcionando maior flexibilidade e acesso a uma vasta variedade de conteúdo a partir de vários dispositivos, como smartphones, tablets, computadores e televisões inteligentes. 

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O que é a IPTV?

O que é a IPTV? IPTV (Televisão por Protocolo de Internet) é uma forma de transmissão de conteúdos televisivos através da internet, utilizando o protocolo IP (Protocolo de Internet). Ao contrário dos métodos tradicionais de transmissão, como a televisão por cabo ou via satélite, o IPTV distribui o conteúdo através de redes de dados, aproveitando a infraestrutura da internet. No IPTV, os canais de televisão são transmitidos em formato de pacotes de dados IP, permitindo que sejam distribuídos de forma eficiente e personalizada para os dispositivos dos utilizadores. O conteúdo é transmitido através de uma rede IP dedicada, controlada por um fornecedor de serviços IPTV. Os utilizadores do IPTV podem aceder aos conteúdos televisivos através de um dispositivo compatível, como uma smart TV, um set-top box, um smartphone, um tablet ou um computador. Através de uma ligação à internet, podem receber os pacotes de dados que contêm os canais de televisão e assistir ao conteúdo em tempo real. Uma das vantagens do IPTV é a capacidade de oferecer uma ampla variedade de canais e conteúdos, incluindo transmissões em direto, programas gravados, filmes on-demand e serviços interativos. Os utilizadores também podem desfrutar de funcionalidades como pausa e retroceder programas em direto, agendar gravações, selecionar idiomas e interagir com aplicações e serviços adicionais. É importante salientar que o acesso ao IPTV geralmente requer uma assinatura ou um serviço pago, fornecido por operadoras ou provedores de serviços IPTV. Além disso, a disponibilidade e a qualidade dos canais e conteúdos podem variar de acordo com a região e o provedor de serviços escolhido. O IPTV tem ganhado popularidade devido à sua flexibilidade, variedade de conteúdos e capacidade de personalização. Oferece uma alternativa aos serviços de televisão tradicionais, permitindo que os utilizadores assistam a conteúdos televisivos de forma conveniente e adaptada às suas preferências individuais.

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Evolução do Hardware

Evolução do Hardware A evolução do hardware informático ao longo do tempo tem sido notável, impulsionando o avanço da tecnologia da informação e transformando a forma como interagimos com os computadores. Aqui estão alguns marcos importantes na evolução do hardware informático: Primeira geração (Década de 1940): Os primeiros computadores eletrónicos, como o ENIAC, eram grandes máquinas baseadas em válvulas e relés. Eram lentos, volumosos e consumiam muita energia. Segunda geração (Década de 1950): A invenção do transistor em 1947 permitiu a criação de computadores mais pequenos, mais rápidos e mais eficientes em termos energéticos. Os transístores substituíram as válvulas e tornaram possível a construção de computadores de segunda geração, como o IBM 1401. Terceira geração (Década de 1960): Com a introdução dos circuitos integrados na década de 1960, várias funções lógicas puderam ser integradas num único chip de silício. Isso levou ao desenvolvimento de computadores mais pequenos, mais rápidos, mais fiáveis e mais acessíveis, como o IBM System/360. Quarta geração (Década de 1970): O surgimento dos microprocessadores na década de 1970 revolucionou a indústria da computação. Os microprocessadores, como o Intel 4004 e o Intel 8080, permitiram a criação de computadores pessoais (PCs) e dispositivos eletrónicos mais sofisticados. Quinta geração (Década de 1980 em diante): A partir da década de 1980, ocorreram avanços significativos na velocidade e capacidade de processamento dos computadores. A arquitetura RISC (Reduced Instruction Set Computing) foi introduzida, resultando em processadores mais eficientes e rápidos, como o IBM POWER e o ARM. Avanços recentes: Nas últimas décadas, ocorreram avanços significativos em várias áreas do hardware informático. Os processadores tornaram-se mais poderosos, com múltiplos núcleos e velocidades de relógio cada vez maiores. A memória RAM aumentou em capacidade e velocidade. O armazenamento evoluiu dos discos rígidos para unidades de estado sólido (SSDs), oferecendo maior desempenho e fiabilidade. Além disso, surgiram tecnologias como a computação em nuvem, a Internet das Coisas (IoT) e a inteligência artificial, que impulsionam a demanda por hardware mais avançado e eficiente. A evolução do hardware informático tem sido impulsionada pela Lei de Moore, que prevê o aumento exponencial na capacidade de processamento e redução de custos dos componentes eletrónicos ao longo do tempo. Essa evolução tem permitido o desenvolvimento de aplicações mais complexas, o processamento de grandes volumes de dados e avanços em áreas como a medicina, a investigação científica, a indústria e o entretenimento digital.

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A Importância dos Backup´s

A Importância dos Backup´s As cópias de segurança são de extrema importância para proteger e preservar os dados valiosos e informações críticas de indivíduos e organizações. Aqui estão algumas razões pelas quais as cópias de segurança são importantes: Prevenção da perda de dados: As cópias de segurança ajudam a evitar a perda completa de dados em casos de falhas de hardware, ataques de malware, erros humanos, desastres naturais ou qualquer outro evento que possa corromper ou destruir os dados originais. Se os dados forem perdidos, a cópia de segurança pode ser restaurada para recuperar as informações perdidas. Recuperação de dados: Se ocorrer algum problema que cause a perda de dados, ter uma cópia de segurança atualizada permite que restaure os ficheiros e as informações para o estado anterior ao incidente. Isso é especialmente útil para evitar a interrupção dos negócios ou minimizar os impactos causados pela perda de dados. Proteção contra ransomware: O ransomware é um tipo de malware que sequestra os dados de uma pessoa ou organização e exige um resgate para os libertar. Ter cópias de segurança é fundamental para lidar com ataques de ransomware, pois pode restaurar os dados sem pagar o resgate exigido. Manutenção da continuidade dos negócios: Se ocorrer uma interrupção inesperada nos sistemas de TI, como uma falha do servidor ou uma violação de segurança, as cópias de segurança permitem a rápida recuperação das informações essenciais. Isso ajuda a minimizar o tempo de inatividade, permitindo que as operações comerciais continuem sem grandes interrupções. Recuperação de versões anteriores de ficheiros: Além de proteger contra a perda de dados, as cópias de segurança também permitem recuperar versões anteriores de ficheiros. Isso é útil caso faça alterações acidentais num documento ou apague informações importantes. Com uma cópia de segurança adequada, é possível restaurar a versão anterior do ficheiro e recuperar os dados necessários. Cumprimento de requisitos regulatórios: Em muitos setores, as organizações são obrigadas a manter cópias de segurança de dados por um determinado período de tempo para cumprir regulamentos de privacidade e conformidade. Ter cópias de segurança adequadas e manter uma política de retenção de dados pode ajudar a evitar multas e problemas legais. Em resumo, as cópias de segurança são essenciais para proteger os seus dados contra perdas acidentais, ataques cibernéticos, desastres naturais e outras situações imprevistas. Elas são uma medida de segurança crucial para garantir a integridade, disponibilidade e confiabilidade das informações importantes.

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